Nos bastidores da cultura brasileira, a Lei Rouanet tem sido uma fonte controversa de financiamento para projetos culturais. Muitos artistas renomados já se beneficiaram desse incentivo fiscal, porém há exceções notáveis. Entre elas está Ivete Sangalo, uma das vozes mais conhecidas da música brasileira contemporânea, que nunca recebeu apoio financeiro através dessa lei.
Segundo os dados de domínio público disponíveis na ferramenta VerSalic, não existe nenhuma proposta ativa da artista.
Os únicos projetos listados que envolvem Ivete são de Um evento beneficente da Orquestra Juvenil da Bahia em parceria com a cantora, que chegou a ser aprovado e pedia: R$ 1.594.850,00 e outra ideia arquivada. Os projetos são respectivamente de 2016 e 2017 mas não tiveram nenhum valor captado.
A artista virou alvo dos bolsonaristas após incentivar um coro contra o presidente em um show. De acordo com Bolsonaro, as críticas aconteceram porque ela teria perdido “a teta gorda da Lei Rouanet”.
Enquanto a Lei Rouanet continua sendo um ponto de debate na cultura brasileira, a história de Ivete Sangalo destaca uma perspectiva única. Sua decisão de não utilizar esse recurso ressalta a diversidade de abordagens no financiamento cultural e levanta questões importantes sobre políticas públicas e seus impactos reais. Ainda que nunca tenha sido beneficiária, Ivete Sangalo permanece como uma figura icônica cujo talento e popularidade transcendem fronteiras, moldando o panorama cultural do Brasil de maneira indelével.